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sábado, abril 20, 2024

A influência da religião na moral do indivíduo




Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não descobrirá isso lendo a Bíblia ou o Corão, já que esses livros transbordam de celebrações da crueldade, tanto humana quanto divina.

Não tiramos nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana.

Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente.

Ambos os livros aceitam a prática de escravidão, e ainda assim seres humanos civilizados agora reconhecem que escravidão é uma abominação.

Tudo que há de bom nas escrituras  pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.

sexta-feira, abril 19, 2024

‎É proibido raciocinar




Eu quando tinha 13 anos frequentava uma igreja evangélica. Adorava os cultos de domingo quando a professora nos contava histórias interessantíssimas sobre a bíblia.

Um certo dia, morrendo de curiosidade sobre a história do Jonas e da baleia, me dirigi ao pastor da igreja para pedir explicações:

- Pastor, eu não entendo como o Jonas conseguiu ficar três dias preso dentro da baleia. A professora da escola disse que os sucos gástricos o desintegrariam.

O pastor se levantou, e num tom impaciente respondeu:

- Meu filho, se na bíblia estivesse escrito que a baleia tivesse ficado na barriga do Jonas durante dois meses, eu acreditaria!

Naquele exato instante que eu compreendi que religião era conversa para boi dormir.

Matt da Silva

terça-feira, abril 16, 2024

O Mundo dos Crentes


O Mundo dos Crentes - Se você é do mundo então você não faz parte do mundo dos crentes, considerando-se o que a expressão “o mundo” significa para eles. As passagens bíblicas que explicam o que estou falando são várias, mas basta está:

João 15:18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. João 15:19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.

Dizer que alguém “não é deste mundo” pode ter diversas conotações, mas geralmente usamos esta expressão para nos referir a outro cujos hábitos o distinguem em muito da média em um ou mais aspectos. Quando os crentes dizem que alguém não é deste mundo estão falando deles mesmos.

Assim como os homens são de Marte e as mulheres de Vênus, os crentes creem habitar um planeta diferente do nosso, cujas coordenadas astronômicas só eles conhecem, mas dizem situar-se numa dimensão chamada de “espiritual”.

Você pode conviver diariamente com crentes, trabalhar com eles, tê-los como vizinhos ou coparticipantes de alguma atividade social, mas se você se considera um simples habitante do planeta Terra, sem pretensões a uma dupla cidadania cósmica.

Então mesmo o crente mais moderado o verá como representante do mundo que ele acredita odiar, o que inspirará nele, no mínimo, alguma cautela no trato com você.

Isto não implica que amizades entre crentes e não crentes sejam impossíveis, mas a amizade dedicada a um do mundo será, quase sempre, de natureza muito diferente daquela dedicada aos do mundo deles.

Esta restrição temerosa dos crentes ao mundo e tudo que vem dele, inclusive você, é a primeira barreira que dificulta as tentativas de entendê-los. Além de primeira, é a barreira mais difícil de transpor, uma vez que não é pessoal.

Você pode ser a melhor ou a pior pessoa do mundo, para os crentes não importa. Se você é do mundo, para eles é um alienígena.

O único modo de alguém do mundo penetrar o mundo dos crentes é deixando o próprio.

Como não emitem vistos de turista para o mundo deles, o único jeito de penetrá-lo é mudando-se para lá em definitivo, o que significa conversão.

Para quem a conversão não está nos planos, o mundo dos crentes pode ser conhecido apenas pela observação de fora, o que, como os astrônomos amadores sabem, exige técnica e equipamento adequado, sem os quais a observação traz por resultado antes um anedotário pitoresco do que conclusões plausíveis.

Como poucos dentre os do mundo dispõem desta habilidade ou recurso, mesmo porque a maioria tem mais o que fazer o mundo dos crentes lhes é tão misterioso quanto os planetas de outros sistemas estelares. Perceptíveis por suas interações, mas invisíveis quanto aos seus aspectos interiores.

Acauan Guajajara

sexta-feira, abril 05, 2024

A Falácia do Livre Arbítrio


 

A Falácia do Livre Arbítrio - Os crentes pressupõem que Deus criou um universo perfeito e que nós, suas criaturas, também fomos criados perfeitos, mas que, usando de nosso livre arbítrio, e sabendo das consequências, decidimos pecar.

Como castigo, Deus nos expulsou do Paraíso. Entretanto, em seu infinito amor, enviou-nos, seu próprio filho para ser sacrificado por nós e expiar nosso pecado, salvando-nos da morte.

Estas ideias apresentam uma série de falhas, que os crentes se obstinam em ignorar, sempre repetindo que Deus é perfeito e o erro foi nosso.

 1. Adão e Eva não cometeram um pecado que justificasse tamanha punição. Se, como diz a Bíblia, eram como crianças que não conheciam o bem e o mal, também não tinham a consciência de que estavam fazendo algo tão errado.

Insistem os crentes em que Deus os avisou claramente. Sim, mas criaturas sem maldade como eles não tinham como perceber que estavam sendo enganadas pela serpente, já que a malícia e a mentira eram conceitos que eles não compreendiam.

Quando muito, ao ouvi-la, concluiriam que não tinham entendido direito as palavras de Deus. E a verdade é que foi Deus, e não a serpente, que mentiu sobre os frutos da árvore do Bem e do Mal.

Podemos perfeitamente considerar que Deus preparou uma armadilha para Adão e Eva. Um pai amoroso faria de tudo para proteger seus filhos e jamais criaria perigos propositalmente. Ainda mais um pai onisciente, que já sabia qual seria o resultado.

 2. Ainda que aceitemos que Adão e Eva mereceram o castigo, este deveria atingir apenas a eles, não a seus descendentes, que deveriam ter continuado no Paraíso. Os filhos não devem pagar pelos pecados dos pais.

 3. Se Deus é onisciente, ele sabia de tudo o que aconteceria no universo que ele ainda iria criar.

Ele tinha a opção de criar infinitos universos diferentes, cada um com infinitas opções de acontecimentos diferentes, mas escolheu criar este, deste jeito, com estas pessoas vivendo estas vidas.

Ao se decidir por esta opção, selou nosso destino. Todas as "nossas" decisões já foram tomadas por ele.

Não temos como ser diferentes, ou estaríamos surpreendendo Deus, o que é impossível.

Não temos como fazer diferente do que Deus já sabe que vamos fazer.

Onisciência e livre arbítrio são incompatíveis. A onisciência cristaliza o futuro.

 4. Deus não perguntou se queríamos nascer. O livre arbítrio, ainda que existisse, já estaria limitado pelas condições em que nascemos: um corpo limitado em sua capacidade e duração; uma mente e uma percepção das coisas limitadas; um local de nascimento, cultura, características físicas e uma família que não escolhemos; uma educação e as circunstâncias de nossa infância, que definem aquilo que somos como adultos arbitrários.

Quando nos damos conta das coisas, já estamos numa arena, obrigados a participar de um jogo no qual não pedimos para entrar, do qual não podemos sair, com regras impostas, e que pode resultar num castigo eterno se falharmos.

 5. Deus só nos deu 2 opções: obedecer às suas regras arbitrárias ou sofrer eternamente. Não são regras "naturais", como dizem os crentes. Não são "provas do amor de Deus". São imposições. Não somos obrigados a amar a Deus ou gostar das opções.

Não somos nós que escolhemos "de livre e espontânea vontade", renunciar ao "amor" de Deus e ir para o inferno.

Deveríamos ter o direito de escolher nossas próprias opções, diferentes das duas que Deus nos impõe, sem sermos castigados, inclusive a de nem nascer.

Aí sim, poderíamos falar de livre arbítrio.

6. Se Deus nos criou perfeitos, então não poderíamos ter pecado, com ou sem livre arbítrio, ou não seríamos perfeitos. Seres perfeitos não decidem se tornar imperfeitos. Se Deus decidiu nos criar imperfeitos, por alguma razão, então não podemos ser condenados por falhas que não escolhemos ter.

Um ente perfeito só deveria criar a perfeição, mas:

"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas" (Isaías 45:7).

"Não é da boca do Altíssimo que saem os males e a felicidade?" (Lam. 3:38).

"Dei-lhes então estatutos que não eram bons e normas pelas quais não alcançariam a vida. Contaminei-os com as suas oferendas... a fim de confundi-los" (Ezeq. 20:25-26)

Fernando Silva

sexta-feira, março 15, 2024

Para que serve orar?


Para que serve orar?Não apenas os cristãos, mas todas as religiões insistem na importância da oração. A oração é uma prática que não sobrevive à luz fria da lógica.

As três razões citadas com mais frequência para se orar são adoração, confissão e súplica (há diferenças; procurem os experts).

A forma mais popular de oração, a súplica, apresenta alguns problemas complicados. À primeira vista, pedir a um deus para fazer uma coisa qualquer parece perfeitamente lógico. Quem melhor para se pedir?

Mas a única forma de estes pedidos fazerem sentido é que haja uma chance de você ser atendido. Qual a finalidade de se ter bilhões de orações oferecidas esperançosamente a um deus que nunca teve intenção de responder a nenhuma delas?

É difícil imaginar uma atividade mais sem sentido, um desperdício maior de tempo, um exercício mais angustiante; um deus que exigisse tal coisa só poderia ser um sádico. É difícil acreditar em que um deus seja capaz de alimentar esperanças e ilusões sem nunca as realizar, nem mesmo o deus que enviou o Dilúvio.

Por outro lado, se a oração é encorajada porque há uma chance de que os pedidos serão concedidos, você se confronta com a necessidade inevitável de explicar a natureza aleatória das graças recebidas.

Por exemplo, um estudante do segundo grau reza para passar na prova de matemática mesmo sem ter estudado e, quando ele passa, atribui isto à intervenção de Deus. A maioria dos líderes religiosos concordaria com ele (mais uma vez, há diferenças; consultem os experts).

Mas, se isto é verdade, estamos diante de um deus que atende a um pedido isolado de um certo indivíduo referente a uma prova de álgebra da oitava série, mas decide ignorar os milhões de preces para se escapar dos campos de concentração da Segunda Guerra. Este é um processo de seleção extremamente difícil de entender.




De acordo com o “Pai Nosso”, as pessoas devem pedir “o pão nosso de cada dia”. Por quê? Se você pede, será concedido? Se não, por que pedir? Considerando-se que a guerra e a fome já mataram de desnutrição muitos dos “verdadeiros crentes”, parece inútil pedir pelo pão de cada dia.

Se a desnutrição aflige aqueles que pedem e também aqueles que não pedem, então a explicação para a fome deve estar relacionada a fatores sem nenhuma relação com a prece. Em outras palavras, pedir a Deus pelo seu pão de cada dia não tem nada a ver com o fato de consegui-lo ou não. Então por que se espera que você continue pedindo por ele?

 Da mesma forma, preces de ação de graças significam atribuir a Deus o controle completo sobre nosso bem-estar. Se você agradece a Deus pela comida na sua mesa, você está dizendo que foi ele que a pôs lá.

O outro lado da moeda, inevitável, é que, se não há comida na sua mesa, Deus é o responsável por isto também. O poder de dar inclui necessariamente o poder de negar. Quando você agradece a alguém por um presente, é porque você entende que a pessoa tinha a escolha de não dar, mas deu assim mesmo.

Agradecer a Deus pela refeição, então, é o mesmo que lhe agradecer por não a negar. Você está agradecendo a ele por não permitir que você morra de fome.




Assim como não faria sentido agradecer a seus vizinhos pela chuva tão esperada, já que eles não tiveram nenhum papel na ocorrência da chuva, também não faria sentido agradecer a Deus pela comida em sua mesa, a menos que ele garantidamente tenha um papel em fazer aquela comida chegar à sua mesa.

E, se ele tem, ficamos diante da embaraçosa pergunta: por que ele escolhe alimentar a uns e deixa os outros morrerem de fome? Se a escolha de o alimentar é de Deus, então a escolha de matar os outros de fome também é dele. Por que Deus não alimenta a todos nós?

Falar das crianças morrendo de fome pelo mundo não fica bem no Dia de Ação de Graças, quando nos sentamos diante de suntuosos perus assados e uma mesa farta, mas, se Deus põe a ceia farta em nossa mesa, ele a nega a multidões de esfomeados.

Por quê? Se é porque Deus só alimenta os que lhe são fiéis, isto significa que ele não se importa se morrem de fome as crianças dos que têm outras crenças (ou nenhuma), o que seria algo muito cruel.

Também significaria que o “povo de Deus” nunca passou fome, o que também não é verdade. E também não se pode dizer que todos os ateus passem fome.

Então, como Deus decide a quem alimentar? A questão das prioridades de Deus não pode ser deixada de lado se queremos afirmar que ele participa dos acontecimentos diários.

Se Deus tem o poder de alimentar a todos nós, mas decide não o fazer, sua relutância tem que ser explicada de uma forma que seja compatível com sua suposta omnipotência e omnibenevolência. Ninguém até hoje conseguiu uma explicação.

Explicar a miséria e a fome dizendo que “Deus ajuda a quem se ajuda” é culpar pelos seus próprios erros, de modo cruel e insensível, as vítimas de colheitas fracassadas devido a enchentes, secas ou pragas. E as crianças pequenas? Como é que elas podem “ajudar a si mesmas”?

Do mesmo modo, tentar explicar a fome dizendo que nós não somos capazes de entender os desígnios de Deus contradiz o resto da doutrina cristã. Cristão afirmam que sabem exatamente como Deus quer que seus “filhos” o adorem, como eles devem orar, como eles devem se vestir, o que devem comer e quando e assim por diante, o que implica em que a vontade de Deus é muito clara.



Mas perguntas sobre a terrível realidade de bebês morrendo de fome são respondidas com um vago dar-de-ombros, como se tais ninharias não precisassem ser compreendidas.

Mas alguém tem que aceitar a responsabilidade pelo espectro da fome que ronda grande parte da humanidade. Se a produção e distribuição de alimentos são o resultado apenas das atividades humanas, sem participação de Deus, então dar graças a Deus por uma refeição é um gesto impróprio e sem sentido.

Ele não fez nada para merecer agradecimentos e a culpa pelas injustiças e desigualdades é apenas nossa. Se, por outro lado, Deus participa do processo, então agradeça a ele pelos seus chocolates e queijos importados, mas Deus terá que responder pelas crianças morrendo de fome.

Só discutimos a fome até agora, mas o mesmo se aplica a todas as outras misérias humanas. Doenças, desastres, perseguições ou o que for, se você pede a Deus para se livrar deles, o resultado será o mesmo que no caso da fome – aleatório e inexplicável.

Voltemos às preces que pedem por graças. O fim da fome mundial, um pedido dos mais louváveis, ainda está longe de se realizar, a despeito de incontáveis orações. Portanto, as pessoas são encorajadas a pedir por coisas mais fáceis de conseguir, como a Tia Helena se curar logo do resfriado ou as crianças irem bem nos estudos.

Jogadores de futebol caem de joelhos e agradecem a Deus pelos gols que marcam. Num mundo cheio de fome, doenças, violência e estupro, tais pedidos são um desrespeito a um deus supostamente omnipotente.

Para cada pessoa que atribui a Deus a recuperação “milagrosa” de uma doença grave, há outra pessoa também com uma doença grave que, apesar das orações, acaba morrendo. As famílias rezam pelos soldados, mas eles morrem – e soldados por quem ninguém rezou sobrevivem.

Coisas ruins acontecem a pessoas boas apesar de todas as preces que elas fazem, coisas ruins acontecem a pessoas ruins, coisas boas acontecem a pessoas boas e coisas boas acontecem a pessoas ruins. Em outras palavras, o que está em ação no mundo é a lei das probabilidades.

As coisas não melhoram para os que creem em Deus e a vida pode ser muito agradável para os que não creem. Se formos julgar apenas pelos resultados que desafiam a lei das probabilidades, então o poder da oração é nulo.

Jornal Freethought Today

terça-feira, março 12, 2024

Ex-Testemunha de Jeová que virou Ateu




Ex-Testemunha de Jeová que virou Ateu - Pedimos nossa saída por carta e uma comissão de anciãos julgou nosso pedido, aceitaram nosso desligamento, mas todos nossos familiares e antigos amigos que lá frequentam não podem mais nos dirigir a palavra. 

O pai de minha esposa vive depressivo por ser ancião e ser obrigado a evitar a filha sob pena de perder o cargo.

A vigilância entre os membros é severa e qualquer deslize pode levar a pessoa a ser julgada e desassociada, recebendo o mesmo tratamento de exclusão social. 

O mundo das TJs é isolado, crescer lá sem nunca poder ter amizade com quem não é da mesma fé torna a expulsão avassaladora.

Perder esse círculo social religioso significa estar sem qualquer suporte emocional, tudo afora das TJs é de Satanás. 

A organização das TJs é voltada para criar no seguidor uma forte dependência mental, toda sua vida lá é dirigida através de normas e regras estudadas exaustivamente em revistas e livros.

Mesmo alguma questão dita de "consciência" já tem pré-estabelecida a resposta certa a tomar. 

O controle pelo medo é através de chantagem teológica. Você pode deixar a religião, mas vai pagar perdendo sua família, seus amigos, a vida eterna, o amor de Deus e a estabilidade emocional. TJs são enfraquecidos a ponto de não suportar o mundo sem a muleta religiosa. 

A vida como TJ é mentalmente cansativa e seu estilo levam muitos à depressão, ser expulso tem levado a suicídios. Se uma pessoa já possui algum distúrbio mental e vive num ambiente TJ, é certo que seu caso será agravado. É um ambiente insalubre. 

O caso de Realengo é um exemplo disso e foi pouco explorado o fator TJ na infância do maluco. Muito do molestamento que ele sofreu foi por ser TJ, como a própria irmã de criação afirmou no programa "A Liga" da Band. Ele tinha sido expulso das TJs e estava isolado da família. Será que esse fator não foi importante? 

Quem deixa as TJs precisa de um novo círculo social para se estabelecer de forma mentalmente saudável. Porém alguns não suportam o isolamento e voltam para religião.

Para ser aceito de volta a pessoa tem de frequentar as reuniões entrando sempre um pouco depois do início, não cumprimentar ninguém (ninguém vai cumprimenta-la também), tem de sentar-se nos fundos de forma discreta e sair imediatamente após a oração final. Os anciãos estarão avaliando sua submissão. 

Após no mínimo seis meses nessa rotina de silêncio, o interessado tem de escrever uma carta mostrando arrependimento e os motivos de desejar sua readmissão.

Esta carta pode ser rejeitada e ele continuar na situação por anos. Isso quebra a personalidade humana. 

A programação faz todo TJ acreditar que o mundo está muito perto do fim e que a única chance de salvação é dentro dessa organização, mas sair de lá não garante a libertação da mente. 

Para minha família, a chave foi a coragem de aos poucos questionar e procurar respostas sérias. Conforme fomos pesquisando novas questões surgiram e mesmo que isso destruísse nossas antigas certezas, as respostas racionais trouxeram satisfação.

Não que as respostas fossem o que desejávamos, não eram. No entanto isso foi nos livrando da dependência, da programação.

Com o tempo nossas perguntas tiveram de ir além das TJs, tivemos de investigar o cristianismo e suas bases, a Bíblia e suas origens. 

Com o passar dos anos eu e minha esposa nos tornamos ateus, e é hoje um enorme alivio vermos nossos filhos longe do que poderia estar sendo a vida deles vivendo com medo e ignorância, pregando de casa em casa sobre a guerra de Jeová e o banho de sangue a fim de trazer um paraíso para robôs.

Do site: Paulo Lopes